Boa noite, caros leitores!

Passados 15 (quinze) dias da nossa primeira análise, chegamos à mais um Contraponto, dessa vez com o tema fake news, assunto esse tão comentado atualmente. Vamos lá!

Qual a verdadeira verdade?

Vivemos tempos de massificação das notícias. A todo momento, somos bombardeados por informações das mais diversas fontes e veículos. Para o bem ou para o mal, a mídia tradicional vem perdendo espaço para meios alternativos de comunicação. Na onda da propagação das redes sociais digitais (Facebook, Instagram, Telegram, Twitter, What’s App, entre outras…), o leitor/ouvinte/telespectador do Século XXI prefere notícias mais curtas, concisas e de linguagem simples.

Essa enorme difusão das informações, com destaque para as notícias compartilhadas através das redes sociais modernas, se dá, em parte, por certo descrédito do público na mídia tradicional, vez que esta tardou a se adaptar aos novos tempos digitais. Não falo nem do canal utilizado (quer seja jornal impresso, telejornal, sites, revistas, aplicativos de smartphones, etc.), mas, sim, da ausência da linguagem atual e direcionada ao público hodierno, além do grande sensacionalismo utilizado por algumas editoras e emissoras. De certa forma, a imprensa oficial ficou obsoleta, dando espaço para novos meios de comunicação.

Se, por um lado, aumentaram-se os veículos de informações, o que deve ser festejado. Por outro, acabou por gerar um grave efeito colateral: o compartilhamento de notícias falsas, as chamadas fake news.

Esse compartilhamento de notícias falsas é uma triste realidade. Algumas são de cunho jocoso, sem maiores repercussões, inofensivas. Porém, outras buscam enganar o público, pelos mais variados propósitos, muitas vezes descambando em ofensas e difamação de determinado indivíduo, utilizando as redes sociais como forma de ocultar suas identidades.

A incerteza, quanto a veracidade da notícia, se tornou cada vez mais preocupante. De modo que, alguns canais de comunicação empreendem campanhas de combate às fake news, embora tímidas, surtindo pouco ou quase nenhum efeito.

Estamos num caminho sem volta. A massificação das informações é uma realidade.  Como versou o poeta lusitano: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades…”. A mídia tradicional deve buscar se aproximar ainda mais do seu público, além de investir na autenticidade de suas publicações, bem como evitar o sensacionalismo, tão detestável e desgastado. Ainda assim, cabe a nós (leitores, ouvintes e telespectadores) a responsabilidade de filtrar as notícias, averiguando as fontes e selecionando os bons veículos de comunicação. Enfim, temos que separar o joio do trigo!

– Franklin Torres é advogado, natural de Presidente Dutra/MA.

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