Meio ambiente e(m) crise

Boa tarde, caros leitores!

Hoje, estreamos uma nova coluna: Contraponto. Ela será quinzenal e consistirá numa análise sobre algum tema atual, ficando a cargo do Sr. Franklin Torres Carvalho, advogado, natural de Presidente Dutra/MA, este jovem que vos escreve.

De início, quero agradecer ao meu amigo Lobão, pelo espaço cedido. Espero que gostem da nossa coluna, aguardo o feedback e sugestões para as próximas postagens, através dos comentários de vocês.

O Contraponto de hoje terá como assunto o meio ambiente, tema esse que ganhou as manchetes nacionais e internacionais. Sem mais delongas, vamos à análise.

Meio ambiente e(m) crise

O ano de 2019, no Brasil, está sendo emblemático na temática da preservação do meio ambiente, mas não de modo positivo, pelo contrário. O ano ainda não terminou e já testemunhamos três grandes desastres ambientais no país: 1) rompimento de barragem em Brumadinho/MG (janeiro); 2) aumento do desmatamento e grandes queimadas na Amazônia Legal (de abril em diante); 3) derramamento de petróleo no Litoral Nordestino (desde setembro até o momento).

Se antes, as notícias sobre meio ambiente eram tímidas e reservadas às páginas de pouco destaque nos jornais, agora, elas estampam as manchetes dos principais veículos midiáticos de todo o mundo.

A enorme extensão das tragédias ambientais, fizeram com que as atenções da comunidade internacional se voltassem para nós. Estas catástrofes não causam apenas danos ao ecossistema global ou prejuízos de ordem patrimonial privada, culminaram em grande número de mortos, gerando, inclusive, graves polêmicas para a diplomacia brasileira e perdas de recursos de fundos estrangeiros.

O governo brasileiro parece meio perdido, diante desses lamentáveis episódios. De fato, a vastidão de nosso território, aliados à uma estrutura ainda precária, com baixo investimento estatal ao longo dos anos, contribui grandemente para a ocorrência desses desastres. Necessitamos de ações conjuntas com os vizinhos sul-americanos, além de humildade para aceitar qualquer ajuda externa, ainda que pequena, sem abrir mão da nossa soberania, é claro.

O mundo está de olho no Brasil, nos advertindo e impondo sanções econômicas, tal como um menino traquino que não faz o dever de casa. Mais do que sustentabilidade, estamos tratando de condições existenciais, do cuidado com a nossa única “casa”: o Planeta Terra. Preservar é preciso!

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